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6.30.2012

LOTARIA

Eram oito da manhã quando tudo começou. Reunião do 11º ano. Bem conduzida. Correu sem sobressaltos. Dez da manhã. Reunião de 8º ano. Consensual. Chumbou quem tinha de chumbar e passou quem tinha de passar. Uma da tarde: reunião do 10º. Conflituosa. Difícil. Dura. Três da tarde: outra reunião do 8º ano. Discrepâncias. Grandes. 
Percebi, afinal que alunos com 4 e 5 negativas transitam e  alunos com 3 negas reprovam. Percebi também o que já vinha a pressentir. A passagem de um aluno, se em situação periclitante, depende muito do conselho de turma que lhe coube em sorte. Pereitamente aleatório. Passa tudo pelo perfil do d.t., da sua postura, perfil e capacidade de liderança. Mas também do sentido de equidade dos professores presentes e da sua forma de estar perante o ensino.
A quem compete acabar com este regabofe? A uniformização de critérios, sendi difícil, é urgente e desejada. Cada caso é um caso, sabemo-lo... E as variáveis em análise são mais que muitas... os resultados a Português e a Matemática, repetências, absentismo, interesse, postura... 
Mas a grande e terrível verdade é que, nestes desgastantes dias de avaliação, saio da escola com a sensação de que não sabemos muito bem, nenhum de nós, o que andamos ali a fazer...

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