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7.12.2011

MIND & LIFE

Nos meus cursos de PNL abordo com frequência o treino da mente e, indivíduos adultos, integrados profissionalmente, muitos deles em topo de carreira, fitam-me com ar desconfiado quando lhes digo que podemos transformar os nossos padrões cerebrais e, em consequência, comportamentais.

Nesta última acção, trabalhámos a neuroplasticidade no sentido de mostrar que o treino pode modificar o nosso cérebro, desenvolvendo zonas específicas. Ora, a grande descoberta e que mais fascínio tem exercido em quem se interessa pelos fenómenos da mente, prende-se com a possibilidade de desenvolvermos zonas do cérebro associadas à delicidade. OU seja, ser feliz é uma habilidade que pode ser cultivada, independentemente do contexto das nossas vidas. Há dias, entre amigos, perguntaram-me como conseguia ser feliz no quadro dramático do meu núcleo familiar. Respondi apenas que, não sendo fácil, é possível. Basta começarmos por limpar a mente de todas as toxinas que, sem queremos, lá se alojam. E substitui-las por emoções positivas... destas destaco o altruísmo, o amor, a compaixão e sobretudo, acreditem, a CRIATIVIDADE. Julgo mesmo ser esta a chave de tudo. Apesar de possuirmos um masterplan que nos acompanha, esse genoma que nos acompanha pode não chegar a ser executado.

Assim, a mensagem principal de e para tudo na vida? Existe em todos nós um potencial para a mudança. Não nos acomodemos. A neuroplasticidade - enquanto capacidade de mudar a estrutura do cérebro -é independente da idade e dos factores que podem querer condicionar como grilhões. Fiquemos atentos, pois. Somos capazes de mudar. O mundo pode ruir à nossa volta, os seres queridos podem adoecer e até morrer, o amor da sua vida pode ter desaparecido, não conseguiu o emprego desejado, não consegue ter filhos, etc e tal e tal... pois... basta recordar que a tristeza é incompatível com o prazer mas não propriamente com a felicidade.

Aprendi, com a vida, a ser menos vulneráveis às circunstâncias exteriores... That's it!

7.03.2011

RAINHA DOS PRADOS

Podia ter-se escapado pelos caminhos secretos que só ela conhece. Podia tê-lo beijado como aprendera com as Deusas. Podia mesmo ter-lhe soprado ao ouvido as palavras mágicas... Mas ela nada fez. Limitou-se a abrir-lhe os portões do seu santuário secreto, onde a água e a terra aguardam pelo fogo sagrado para se transformaram e subirem aos céus. Movida por um impulso da sua prória alma, deixou-o entrar sem nunca desviar o olhar. E uma Deusa não se deixa olhar assim... Por qualquer razão sublime, permitiu-lhe o acesso aos mistérios do seu mundo, ainda antes do nascer do sol.
Ele regressou a casa, num descampado da vida... certo de mais uma vitória, de mais um desafio... sem o qual não consegue voltar a acordar.
Ela, que nunca tivera dúvidas quanto ao caminho a seguir, ao lugar por onde devia ir, naquela manhã hesitou... uma manhã em que desejara existir para poder ser abraçada no abraço que ele lhe resusou...