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5.21.2012

QUANTO TEMPO MAIS


Olho em volto e observo gente acorrentada às rotinas, aos afazeres, às obrigações, às vidinhas... Não os critico. Também EU já fui assim.  E às vezes ainda sou... Também já corri de manhã à noite, de um lado para o outro, saltitando entre diferentes lugares, para pura e simplesmente fazer dinheiro. Claro que me gastava, claro que me acizentava porque, quando se corre apenas com esse objetivo, a vida começa a ficar sombria. 
Eu tinha dinheiro mas faltava-me o tempo. 
Não tenho mealheiros porque nunca gostei de mealheiros. Adoro parti-los e gastar. O dinheiro para mim é como o ar. É etéreo. Desaparece-me. Foge-me por entre os dedos e eu não dou por isso. E gosto desta sensação.
Quero poder aproveitar o meu tempo ao sol ou à chuva, acompanhada de um bom livro, dos meus gatos, dos meus amigos... ou simplesmente de ti...Quanto tempo mais para percebermos que nesta azáfama já quase não sobra tempo para amar. 

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