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5.29.2012

AGARRO A FESTA

Gosto de palavras... certas... incertas... sussurradas, escritas em voz baixa, partilhadas com cúmplice olhar... palavras rodopiantes nas quais me revejo.

Hoje agarro a festa... agarro-a como puder mas agarro-a... Sem embaraços, sem medos... aqueles medos que me tolhem os movimentos e me paralisam se eu quiser. Mas eu não quero...
Quero viver sem os receios que tolhem os movimentos...
E a alma...
Ponho de lado a dúvida ou o seu plural... Abandono-a(s)!
E agarro a festa que és tu!
Sem excepções, assaltos,angústias ou dúvidas...
Agarro-a! Que a festa pode acabar antes de tempo... do seu tempo, do nosso tempo...
Celebro a incerteza, essa amante eterna, inquieta...
Celebro, apenas! E celebro-te!
Sem medo... com empenho e sem cíume... Desarranjo esta ordem definida por quem não sabe definir.... sem medos! Percorrendo, sempre, o trilho ou a sua ausência... Agarro-a... à festa..

Sim. Há palavras incertas... escritas em voz baixa...
E há palavras exorcistas...
Elas...o meu escudo, o meu véu...
Elas, são elas que me protegerão no labirinto do malogro, se o houver...
Esse labirinto contra o qual ninguém se previne o suficiente...

P:S. Hoje, agora, espalham-se os  pensamentos em todas as direcções... mas não pedirei que me internem para já! :)

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