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5.08.2012

DO CHIQUE AO CHOQUE...

Hoje, eram  8h, uma colega perguntou-me:
- Continuas a viajar? (passo a explicar o porquê desta pergunta: em tempos fiz viagens com grupos organizados pelo mundo e, numa dessas viagens, ia ela, a irmã e a mãe). Desde então, sempre que me encontra, o tema de comnversa é sempre o mesmo...
- Sim. - sempre que posso, respondi-lhe.
-E qual foi a viagem que mais te marcou?
- O mês que passei na Índia com uma mochila às costas... - afirmei.
Mas entretanto afastámo-nos e fiquei a pensar naquilo...

Então e a viagens pelo Atlas marroquino? E o pôr-do-sol no deserto de Siwa? E o mar de Alexandria? E a aventura de Jerusalém? E Telavive? Ou Eilat? E chegar a Petra pela manhã? E descobrir as cidades da Jordânia?E atravessar as fronteiras a pé... correndo todos os riscos? Costa Rica-Panamá, Israel-Jordânia? E as viagens de comboio pela Escócia, chegando às terras altas. E aqui tão perto, o paraíso irlandês? E tomar o pequeno almoço na praça de S. Marcos seguida de um passeio de Gôndola em Veneza? E deambular pelas ruas de Roma? Ou Pizza? Ou Génova? Ou Nápoles? E a arte de Florença? E passar o Ferragosto na Sicília. OU simplesmente descansar junto ao mar em Cabo Verde? Ou descobrir o México? E  Havana? Ou as praias das Caraíbas no Inverno? Ou ter uma pousada só para mim no Morro de S. Paulo sem saber quando poderia sair dali? E ouvir os tambores do Olodum em São Salvador das Bahía? E dançar no Rio de Janeiro em banhos de multidão? E acordar ao som dos minaretes em Istambul? Ou no Cairo? Ou em Marraquexe? Ou Fes? E chegar a Xangai a meio da noite sem que ninguém falasse Inglês à minha volta?
Não sei se fiz a escolha certa ao afirmar que a India foi a minha melhor viagem. Entãoo e as coisas simples que fazem uma vida? Como comprar pão quente em Paris? Ou navegar nos canais de Amesterdão? Ou descer o Reno? E a noite de Berlim? E Londres, para sempre a minha cidade? Esta lista fica interminada porque há muitos outros sítios onde fui feliz pelo mundo, essa casa gigante que me recebe sempre de braços abertos.

No meio destes pensamentos que me assaltam a esta hora, penso no que dizia uma  amiga minha: gosto tanto de viajar como gosto de voltar a Lisboa, esta cidade de luz. Mas a luz verdadeira eu encontro-a em Nova Iorque. Passear pelas ruas, deitar-me a ler no Central Park, ir às compras, andar a pé em Brooklyn...ou simplesmente acordar no Plaza Hotel e ser feliz...

Ah, the plaza Hotel. Naquele tempo em que eu tinha dinheiro e o gastava sem remorsos, instalei-me no The Plaza NYC! Entre o Central park e a 5.º Avenida, é um dos melhores símbolos da hotelaria nova-iorquina e mestre na arte de bem-estar. Melhor do que o Plaza? Não conheço... Gosto do edifício antigo a cheirar a história com uma pitada (grande...) de requinte e de elegância... O The Plaza abriu as suas portas dia 1 de Outubro de 1907 e era, na altura, considerado o maior hotel do mundo. Está na zona mais fashionable da Big Apple e é, sem sombra de dúvida, o mais elegante hotel de todo o mundo onde, ao acordar, nos apetece vestir bem e sair para as compras. Ou simplesmente passar a manhã no SPA...

Gosto de extremos! E da adrenalina que viver os extremos me transmite... Sou tão feliz no The Plaza Hotel NYC a tocar o chique, como no meio dos excrementos das vacas sagradas nas ruelas de Udaipur, Jaipur, Nova Deli ou Bombaim, a tocar o choque!
THAT'S ME!

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