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9.11.2012

OS BORDÉIS DE CABUL

Em Cabul, as mulheres estão autorizadas a ir às compras mas têm de usar sempre a burka. E só podem sair se acompanhadas do marido ou de um familiar do sexo masculino. A burka, esse símbolo da independência feminina, é obrigatória a partir da  adolescência. E se uma mulher subir um pouco as mangas da burka, pode ser espancada por um taliban... Apenas porque sim. No autocarro, as mulheres ficam separadas dos maridos e não podem sair nas paragens ao mesmo tempo que eles. Quanto aos encontros femininos, tão apreciados entre mulheres, estes só acontecem dento de casa, em cerimónias fúnebres ou casamentos. Sempre situações festivas, como se vê! 
E agora, questão central e fulcral e essencial: no Afeganistão, as mulheres não podem andar a um passo normal. Porquê? Porque o barulho dos saltos altos implica uma forte punição. Assim, para se precaverem, as mulheres ou andam descalças ou de saltos rasos. Como consequência de toda esta situação, muitas mulheres sofrem de perturbações mentais e algumas tornam-se prostitutas ou pedintes. Outras optam pelo suicídio.
Agora vem a melhor parte: um relatória da RAWA indicava que, só em Cabul, existiam em 1999, 25 a 30 bordéis frequentados, imaginem por quem? Por quem? Sim, isso mesmo. Pelos próprios talibans. Cada um destes bordéis tera cerca de 3 a 5 mulheres dirigidas por outra mais idosa desginada também por khala kharabati (prostituta).
E assim vai o mundo...

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