Hoje escrevo-te em voz baixa para não te acordar. Nestas noites de audácia, só as palavras me acompanham. Tu não. Não me precavi o suficiente contra isto... e pensava estar precavida. Fui sempre uma pessoa apressada... mal chegava e já estava de partida. Até hoje... Não me apetece apressar. Quase já não me apetece partir. Apenas esperar. Depus as máscaras e parei. Pus de lado a efabulação. Quero o real... este real onde tu existes. E faço o melhor que posso para não me perder nesta saudade. Ou nos silêncios.
Invejo-te. És mais livre do que eu. Mas a gente habitua-se a tudo... Até a viver neste trapézio a fazer furos na rotina e de onde sei de antemão que cairei.
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