Acordou sem energia. Com aquela estranha sensação de que não se aguentaria de pé o dia inteiro e que o melhor seria voltar para a cama e adormecer de novo. Mas não. O tal do maldito trabalho chamava-a. E os 16 rostos expectantes pelas suas palavras, logo às 9h da matina, preocupavam-na. Pois... Começou lentamente a acordar. Teria pela frente uns quilómetros de viagem. Foi. Parou o carro e implsivamente fechou os olhos. Adormeceu. Não estava a aguentar a luz do dia. O peso das pálpebras era superior ao peso da razão. O seu corpo reclamava descanso. Na sua cabeça, o ruído incessante gritava-lhe que parasse. Adormeceu por alguns momentos. De novo. Acordou com as nove badaladas do enorme sino da igreja ali ao lado. Correu para o parquímetro e não tinha uma puta duma moeda. O multibanco mais próximo não ficava próximo. Se não deixasse o ticket teria o carro rebocado antes do próximo intervalo. Se fosse ao multibanco, chegaria muito atrasada o que, naquele sítio, não era de todo recomendável. PUTA DE VIDA, PENSOU. Por que razão não seguira os seus instintos e, simplesmente, não ficara a dormir?
Há dias assim. Em que nos sentimos sem energia e nos interrogamos se não a andaremos a gastar estupidamente em pequenos nadas. Decidi tornar-me absolutamente forreta no dispêndio das minhas energias e nada, nem ninguém que não mereça, me fará dispersá-las por aí, como areia da praia atirada ao vento.
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