Às vezes tenho tendência para as inseguranças, as incertezas, as imbecilidades, as infantilidades... às vezes esqueço-me de que não tenho assim tão mau feitio e deixo que me pisem. Nem todas as manhãs ao acordar dou graças por ser como sou: irrequieta, segura e carente.
Por isso, hoje apercebi-me de que era hora de me tornar visível. Chega de invisibilidades e a partir de hoje mesmo vais saber quem sou. Vou deixar-te porque estou cansada da tua imaturidade, dos teus jogos, da tua incapacidade gritante para amares. Mas até lá vais perceber que, apesar do meu metro e sessenta e cinco, uma pessoa é alta quando sente que é alta e está provado que podemo-nos sentir altos se olharmos para os outros de cima para baixo, coisa que nunca me habituei a fazer.
Sim, hoje acordei com a sensação de que poderia, com facilidade, largar a minha vida sem fazer barulho e meter-me noutra. Tudo no silêncio das 6h da manhã e perante uma total ausência de gravidade. Mas são momentos em que constato também que não consigo viver sem o teu cheiro a pó de talco de bebé...
Acho que o meu maior defeito é a ingenuidade disfarçada de manias de independência e autodomínio. Mas confesso a minha limitação: fui profundamente dependente de ti. E gostei de o ser. Não, não sou independente como ando há anos a autoconvencer-me. E talvez por isso, hoje tenha acordado com esta necessidade de te dizer que, de ti, quero tudo ou nada.
Mas és imaturo, inseguro, indeciso e pouco empenhado. Não é que eu quisesse um lambe-botas. Nem tenho nada contra aqueles homens que lêem nos olhos das suas mulheres... Mas tu és impressionantemente atrofiado emocionalmente e estás a dar-me cabo da alma... e do juízo também. É claro que não gostaria que me dissesses: - Queridinha, é a minha alma gémea e não consigo viver... Sabes como detesto a neurose das almas gémeas. Porém, que tal dizeres-me, apenas, o que sentes?
Sim, hoje acordei com a sensação de que poderia, com facilidade, largar a minha vida sem fazer barulho e meter-me noutra. Tudo no silêncio das 6h da manhã e perante uma total ausência de gravidade. Mas são momentos em que constato também que não consigo viver sem o teu cheiro a pó de talco de bebé...
Acho que o meu maior defeito é a ingenuidade disfarçada de manias de independência e autodomínio. Mas confesso a minha limitação: fui profundamente dependente de ti. E gostei de o ser. Não, não sou independente como ando há anos a autoconvencer-me. E talvez por isso, hoje tenha acordado com esta necessidade de te dizer que, de ti, quero tudo ou nada.
Mas és imaturo, inseguro, indeciso e pouco empenhado. Não é que eu quisesse um lambe-botas. Nem tenho nada contra aqueles homens que lêem nos olhos das suas mulheres... Mas tu és impressionantemente atrofiado emocionalmente e estás a dar-me cabo da alma... e do juízo também. É claro que não gostaria que me dissesses: - Queridinha, é a minha alma gémea e não consigo viver... Sabes como detesto a neurose das almas gémeas. Porém, que tal dizeres-me, apenas, o que sentes?
Hoje, mais uma vez, acordei de madrugada, algo que acontece quando me sinto particularmente bem ou particularmente mal. Se que o meu outro grande defeito tem sido a minha total incapacidade de ser bruta... mas só até aqui. A partir de hoje vou tornar-me, com a tua preciosa ajuda, uma verdadeira cabra.
Por isso, "get your tongue out of my mouth, I'm kissing you goodbye."
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